A suspeita que tenha havido vazamento de informações inerentes à “Operação Carbono Oculto”, levando em consideração que supostos alvos saíram de suas casas antes da chegada da Polícia Federal. Essa é a suspeita dos promotores do Ministério Público de São Paulo que, ainda assim, tal vazamento não atingiu os endereços considerados mais importantes da investigação.
Com isso, os nomes de oito pessoas foram encaminhados e inseridos na “Lista Vermelha da Interpol” pela Polícia Federal e assim eles passam a ser considerados foragidos internacionais, ou seja, podem ser localizados pelos policiais dos 196 países que integram.
Os oito foragidos da megaoperação que investiga a infiltração do PCC (Primeiro Comando da Capital) em toda a cadeia produtiva do álcool e também do mercado financeiro entraram para a lista vermelha da Interpol. A investigação que foi deflagrada na última quinta-feira (28) apontou que donos de postos de combustíveis foram ameaçados de morte por integrantes da facção.
Cerca de mil postos vinculados ao PCC movimentaram, entre 2020 e 2024, em torno de R$ 52 milhões. Em Mato Grosso do Sul, Dourados e Iguatemi foram alvos da operação. Além de São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Assim, foram apontadas ilegalidades em diversas etapas do processo de importação, produção e distribuição de combustíveis.