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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Lei que cria expressão ‘Vira Lata Caramelo’ é aprovada em Dourados

PL da vereadora Karla Gomes que cria a Expressão “Vira-Lata Caramelo” como manifestação cultural imaterial do Município de Dourados recebeu  19 votos favoráveis e uma ausência

De autoria da vereadora Karla Gomes (Podemos), que dispõe sobre o reconhecimento da expressão “Vira-Lata Caramelo” como manifestação cultural imaterial do Município de Dourados, o projeto de Lei nº 084/2025 foi votado e aprovado por 19 votos e 1 ausência, nesta segunda-feira (11), na 27ª Sessão Ordinária do ano legislativo.

A proposta chama a atenção pelo tema e além da unanimidade dos votos dos vereadores a favor, muitos ainda justificaram o voto, demonstrando um grande apoio a vereadora, durante a sessão na Câmara.

“Parabéns pela coragem de apresentar a proposta”, afirmou o vereador Marcelo Mourão.

“Quero te parabenizar Karla. Você tem uma luta muito bonita pelos animais. Resgata nas ruas, leva para castrar e tudo isso precisa de recursos”, ressaltou a presidente da Casa, vereadora Liandra Brambilla.

Questionada sobre como a aprovação do projeto vai mudar na prática, a “causa animal”, que é a pauta defendida pela vereadora na Câmara Municipal de Dourados, Karla Gomes esclareceu: “Quero deixar claro, que não é sobre o dia do Vira Lata Caramelo. Na prática, a aprovação do projeto, é um caminho para que as associações, entidades, e protetoras dos animais possam ter acesso aos recursos para cuidar dos animais, seja fazendo um projeto cultural ou pode ser educativo também, e utilizar o Pronac (Programa Nacional de Apoio a Cultura), que é a lei que vai dar permissão para isso acontecer, através de incentivo fiscal, onde empresas e pessoas podem investir na cultura. Educar tem custo e é na conscientização que vamos conseguir mudar”, explicou a vereadora.

Outra a opinar sobre o assunto, Márcia Ferreira, da Associação Amigo dos Animais, reforçou o depoimento da vereadora. “Estamos indo pelo caminho da cultura porque não existe nada direcionado para o animal. A gente precisou criar um símbolo cultural para que, através desse símbolo cultural, a gente possa colocar projetos e conseguir desenvolver ações. Hoje, não temos ajuda nenhuma, é zero. Quando queremos desenvolver um material, por exemplo, educativo, um panfleto, uma cartilha, é a população que ajuda, faz uma vaquinha e manda fazer esse material”, afirma.

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