Dando continuidade a investigações que tiveram início há cerca de um mês, depois de denúncias feitas à Polícia Civil, agentes da Defron – Delegacia de Repressão aos Crimes de Frontera, em diligências na cidade de Ponta Porã, prenderam Jean Carlos Vieira da Silva (39) e Antônio Carlos Piovesana (46), concunhados que utilizavam duas casas – uma como laboratório de produção e refino de drogas e outra como depósito.
A Defron apreendeu mais de 126 quilos de entorpecentes além de prender os dois homens envolvidos na produção e refino de drogas em Ponta Porã, nesta segunda-feira (18).
Em um dos endereços, os agentes encontraram 6 quilos de skunk, 350 gramas de maconha, 50 gramas de cocaína e 18 gramas de “dry”, droga de alto valor comercial.
Já no laboratório, a apreensão foi muito maior, totalizando 100 quilos de skunk e 20 quilos de “dry”, além de equipamentos sofisticados para o preparo, como prensa, formas, cilindros pressurizados, 30 botijões de gás de geladeira e quatro balanças de precisão.
De acordo com o delegado Guilherme Scucuglia Cezar, o laboratório era usado para produzir a droga conhecida como DRY, cuja a matéria-prima é a maconha. Durante o processo, são comprimidos cerca de seis quilos de maconha em cilindros, juntamente com gás refrigerante, até formar uma pasta, que depois é misturada ao pó do entorpecente, chegando então ao produto final. Ele explicou ainda que, apesar do baixo rendimento (cerca de 180 gramas a partir de seis quilos de maconha), o produto final possui alto teor de THC e pode chegar a R$ 18 mil no mercado consumidor. Os homens chegavam a produzir aproximadamente um quilo de droga por dia.
As investigações continuam buscando saber se os dois presos possuem vínculo com facções criminosas.
Após a prisão eles foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico, mas novos crimes podem ser descobertos conforme o andamento das investigações.
Fontes: Dourados News/Dourados Informa