A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, por intermédio de diversas delegacias do Estado, participou da Operação CODESUL II, ação conjunta entre as Polícias Civis de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ao todo, os quatro estados incineraram 114 toneladas de drogas provenientes de apreensões realizadas ao longo do último período investigativo.
Somente Mato Grosso do Sul foi responsável pela eliminação de 84 toneladas, volume resultante de operações da DENAR (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e de diversas unidades do interior. De acordo com o balanço apresentado, A DENAR incinerou 13 toneladas, enquanto Chapadão do Sul registrou 327 kg, Eldorado 3 toneladas e Amambai 10,4 toneladas, predominantemente maconha.
Outros municípios também contribuíram para o total estadual. Em Ponta Porã, a 1ª Delegacia encaminhou 11 toneladas para incineração e a 2ª 849 kg. Aparecida do Taboado eliminou 7 toneladas, Dourados registrou 3,4 toneladas, e Três Lagoas (3º DP) destruiu 410 kg. Inocência somou 128 kg, Bela Vista 4,5 toneladas, Maracaju 2,3 toneladas, Paraíso das Águas 13 kg, Ivinhema 992 kg, Cassilândia 15kg, Água Clara 876 kg, Rio Brilhante 5 toneladas, Bataguassu 4,7 toneladas, Anaurilândia 1,2 toneladas, entre outras unidades que, juntas, completam o volume do Estado.
O Estado do Paraná incinerou 17 toneladas, o Rio Grande do Sul 12 e Santa Catarina 581 kg. O objetivo da CODESUL é reforçar a integração entre as Polícias Civis da Região, para combater de forma efetiva o tráfico de drogas, evitando o escoamento do entorpecente da região de fronteira para outras partes do Brasil.
Mais toneladas
A Delegacia de Polícia Civil de Mundo Novo realizou hoje (9), incineração de drogas, totalizando mais de 4 toneladas de entorpecentes, principalmente maconha e skunk, fruto de grandes apreensões realizadas na região nos últimos meses.
O procedimento ocorreu em unidade industrial com fornos apropriados, seguindo rigorosamente todos os protocolos técnicos e ambientais. A destruição foi acompanhada pelo Ministério Público, Vigilância Sanitária, Autoridade Policial e demais forças de segurança, garantindo transparência, controle e fiscalização — como determina o art. 50, §3º, da Lei 11.343/2006.
Estima-se que a droga destruída movimentaria milhões de reais se chegasse aos centros consumidores, abastecendo redes de tráfico e ampliando a dependência química e a violência em diversas regiões do país.
A Polícia Civil destaca que o resultado é fruto da integração entre as equipes locais, investigações qualificadas, operações de inteligência e a atuação constante contra o narcotráfico no Cone Sul do Estado.
