As toneladas de maconha apreendidas de um comboio de 19 veículos pertenceriam a um grupo “cooperativo”, no qual cada elo cumpre uma função que permite uma organização perfeita, desde o fornecimento até a logística; apesar da grande apreensão, há suspeitas que 8 a 10 caminhões tenham escapado
As autoridades paraguaias continuam trabalhando no desenvolvimento da operação Umbral, ocorrida em Canindeyú, onde, após um confronto ocorrido ao amanhecer deixou o saldo de cinco presos, um morto e 19 veículos cheios de maconha apreendidos; a pesagem da carga ainda continua sendo realizada.
Juan Alcaraz, correspondente da Nación Media em Canindeyú, relatou que os dados que são tratados de forma não oficial e indicam que quase 100 toneladas de maconha pertenceriam a um grupo cooperativo.
“Eles teriam criado uma cooperativa de traficantes de drogas; um grupo fornece a logística, outro os produtos e assim trabalham para poder mover a carga”, disse Alcaraz.
Estima-se que cerca de 8 a 10 caminhões teriam escapado e que cerca de 35 pessoas estariam envolvidas com a estrutura mobilizada esta manhã.
O Ministro do Senad, Jalil Rachid, não quis divulgar dados sobre a identidade do grupo criminoso, porém descartou Felipe Santiago Acosta, também conhecido como Macho.
“Ele está muito enfraquecido, isso exige muito poder econômico para mover um número tão grande de veículos, não é sua estrutura porque, primeiro, ele não tem mais capacidade logística, segundo, já está funcionando e é mais difícil para ele se mover dessa forma”, explicou Rachid.
O Ministro da Defesa, Óscar González, está a caminho da base regional da SENAD em Saltos del Guairá para acompanhar a culminação da operação Umbral, que também contou com a importante participação do Codi.


