O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou uma carta ao seu homólogo norte-americano, Donald Trump, para abrir um canal de diálogo em meio à crise que os dois países vivem
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, enviou uma carta ao presidente norte-americano, Donald Trump, com intenção de ter um “diálogo direto e franco”, pedindo especialmente Richard Grenell, enviado especial dos EUA, segundo o portal Infobae.
Maduro teria proposto o estabelecimento de conversações diretas, buscando reduzir a tensão entre os dois países, poucos dias depois que as forças dos EUA realizaram um ataque a um navio venezuelano, o que foi justificado por aludir a supostos traficantes de drogas na embarcação.
Nessa carta, o presidente venezuelano também rejeitou as acusações que apontam a Venezuela como rota do narcotráfico. Os Estados Unidos apontam Maduro como um dos líderes do Cartel dos Sóis, o que reacendeu as tensões.
Maduro disse em sua carta que apenas 5% das drogas produzidas na Colômbia são enviadas pela Venezuela, das quais 70% foram neutralizadas e destruídas pelas autoridades de seu país.
Maduro expressou neste documento sua intenção de superar as tensões, em uma conversa “direta e franca”, sugerindo o nome de Richard Grenell como enviado dos EUA.
A carta foi datada de 6 de setembro, quatro dias após o ataque ao navio, no qual 11 pessoas acabaram morrendo. Segundo os Estados Unidos, o navio pertencia à gangue criminosa Tren de Aragua.