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terça-feira, 4 de novembro de 2025

Ministério da Saúde participa de inauguração da Policlínica Cone Sul em Dourados

Nova unidade amplia acesso a consultas e exames especializados para mais de 850 mil habitantes da região, incluindo cidades de fronteira com o Paraguai

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, inaugurou nesta segunda-feira (27) a Policlínica Cone Sul, em Dourados, Mato Grosso do Sul (MS). A nova unidade, que integra o Hospital Regional de Dourados (HRD) Olga Castoldi Parizotto, vai beneficiar cerca de 870 mil pessoas de 34 municípios da macrorregião do Cone Sul, incluindo oito cidades de fronteira com o Paraguai.

Estiveram presentes na cerimônia a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, do governador Eduardo Riedel, do prefeito de Dourados Marçal Filho, do secretário estadual de saúde Maurício Simões Corrêa, e do superintendente estadual do Ministério da Saúde, Ronaldo Costa.

“Importante destacar o esforço do presidente Lula, que fortaleceu a saúde em todo o país, especialmente aqui no Mato Grosso do Sul. São 47 unidades básicas para fortalecer a nossa atenção básica, oito centros de atenção psicossocial, duas maternidades, três policlínicas, 111 kits de telessaúde, e renovação de 34 unidades do SAMU. Além disso, há investimentos em unidades móveis odontológicas. Aqui, também inauguramos recentemente o primeiro SAMU indígena do Brasil”, detalhou o secretário Massuda.

A ampliação da estrutura da rede pública de saúde no Mato Grosso do Sul integra o Programa Agora Tem Especialistas, uma das principais estratégias do Governo Federal, que conta com um conjunto de ações para aumentar a capacidade de atendimento do SUS, a fim de reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias.

A Policlínica Cone Sul terá capacidade inicial de 6,9 mil atendimentos mensais, sob gestão da organização social Agir Saúde, e oferecerá consultas em cardiologia, neurologia, cirurgia geral, ginecologia e ortopedia, além de exames laboratoriais e de imagem, como ultrassonografia, mamografia, tomografia e colonoscopia. A policlínica recebeu mais de R$ 6,8 milhões em emenda parlamentar e do governo estadual.

O fortalecimento da rede de média e alta complexidade no Mato Grosso do Sul é resultado de uma política nacional de ampliação do acesso e de investimentos federais crescentes. Para o estado, o teto MAC com incentivos passou de R$ 142 milhões em 2022 para R$ 229,1 milhões em 2025, um aumento de 61,3% nos repasses do Governo Federal.

Até julho de 2025, já foram realizadas 2.878 cirurgias eletivas, 20% acima da meta planejada (2.399). O estado também recebeu uma Carreta da Mulher, estacionada em Campo Grande desde 10 de outubro, onde permanece por 30 dias oferecendo atendimentos itinerantes e exames preventivos. Em setembro de 2025, foram 527 médicos especialistas alocados em todo o país, com dois destinados ao estado do Mato Grosso do Sul.

“Uma das prioridades do presidente Lula é o programa Agora Tem Especialistas, que tem várias iniciativas em andamento, como as policlínicas e as carretas da saúde da mulher. Essas carretas já estão em operação em todo o Brasil, e aqui no Mato Grosso do Sul também. Começamos com uma carreta em Campo Grande, e a próxima cidade a recebê-la é Dourados. Com o programa, o nosso objetivo é apoiar o SUS nos estados e municípios, fortalecendo a rede pública”, disse Adriano Massuda.

A inauguração da Policlínica Cone Sul marca um passo importante na consolidação de uma rede de atenção especializada mais próxima, resolutiva e regionalizada, reduzindo deslocamentos e garantindo acesso equitativo aos serviços de saúde.

Outros investimentos estruturantes no Mato Grosso do Sul

O Novo PAC Saúde destinará R$ 627 milhões a 288 projetos em 77 municípios do Mato Grosso do Sul — incluindo três policlínicas, oito CAPS, duas maternidades e 47 novas UBSs.

O estado também foi beneficiado pelo SAMU Indígena (SAMUi) do Brasil, em Dourados, um projeto-piloto inaugurado em agosto na reserva da Aldeia Jaguapiru. Com funcionamento 24 horas para urgência e emergência e investimento de R$ 341 mil anuais de repasse federal, o SAMUi conta com profissionais fluentes em português e guarani. Cada espaço da base também recebe o nome do ambiente em guarani.

Até o último mês, o SAMUi já atendeu 153 pessoas. Condutores-socorristas, enfermeiros e técnicos de enfermagem revezam os turnos para prestar serviço à comunidade, que possui 25 mil habitantes.

O SAMU Indígena integra o esforço do Ministério da Saúde para universalizar o SAMU 192 até o fim de 2026. Para Dourados, de janeiro a agosto, foram destinados R$ 1,5 milhão para custear a manutenção da Central de Regulação de Urgência, duas Unidades de Suporte Básico, uma Unidade de Suporte Avançado e duas motolâncias.

Ministério da Saúde

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