Após dez dias de intensas incursões aéreas e terrestres em áreas florestais de Canindeyú, Caaguazú e Alto Paraná, chegou ao fim a Operação Binacional “Nova Aliança 53”, desenvolvida no âmbito do acordo de cooperação entre a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) e a Polícia Federal do Brasil, com o apoio da Força Aérea Paraguaia e do Ministério Público.
As ações se concentraram em setores críticos como 7 Montes, Pindó e a Reserva Natural Morombí, onde as forças antidrogas desmantelaram 96 acampamentos que funcionavam como bases logísticas para a produção e coleta de maconha.
Paralelamente, as equipes táticas erradicaram 309 hectares de cultivos ilícitos, uma área equivalente a mais de 12 parques Ñu Guasu juntos.
Dentro dos campos, mais de 39 toneladas de drogas (maconha picada e prensada) foram encontradas e destruídas. De acordo com estimativas técnicas, as tarefas realizadas impediram a circulação regional de pelo menos 966.000 quilos de cannabis, volume que teria gerado lucros de mais de 144 milhões de dólares no mercado brasileiro.
O impacto econômico e logístico contra as estruturas criminosas transnacionais é considerado um dos mais importantes do ano.
A Operação Nova Aliança é um modelo de cooperação internacional na luta contra o narcotráfico. Em uma única intervenção conjunta de vários dias, são alcançados resultados equivalentes àqueles que, globalmente, exigiriam mais de 1.000 operações individuais.
Autoridades acompanharam um dia de incursões
O Ministro da SENAD Abg. Jalil Rachid, juntamente com o embaixador do Brasil no Paraguai, José Antonio Marcondes, e outras autoridades brasileiras acompanharam o último dia de incursões e destacaram o impacto que operações como essa têm nas finanças e na logística do narcotráfico. Também indicaram que continuarão fortalecendo os laços de cooperação para ações conjuntas permanentes, no âmbito da responsabilidade compartilhada entre o Paraguai e o Brasil na luta contra o crime organizado.




